De acordo com Nobre, o cultivo da cana estaria colocando em risco os cemitérios de fósseis e comprometendo novas descobertas. Em alguns casos, as plantações estão a menos de 50 metros de distância dos cemitérios de fósseis. Segundo os pesquisadores, o manejo do solo para preparação e plantio da cana e o tráfego de máquinas pesadas podem destruir os fósseis e mudar o trajeto das águas de chuva, causando erosões nos jazigos. "Além disso, há informações de que fósseis estariam sendo retirados por curiosos", disse. Nobre também acionou as prefeituras dos três municípios para saber quais ações elas tomaram para proteger os sítios. "A proteção do patrimônio arqueológico deve ser feito pelas três esferas, União, Estado e municípios."
Chico Siqueira
Infelismente é uma realidade do nosso país, o descaso com nossos patrimônios, falta investimento do governo em conscientização cultural. Como a sociedade brasileira vai proteger seu patrimônio, se na visão dela não é importante? Tudo começa no número de proficionais formados em Arqueologia, Antropologia e Antropologia, ciências de grande importância para a construção do conhecimento da evolução das espécies e do próprio Homem. Quantas universidades oferecem tais cursos? Muitas vezes são apenas disciplinas da grade curricular do curso de História. Essa não é apenas uma realidade do campo, mas também dos centros urbanos. Quantos projetos urbanos são especionados por pesquizadores? Vários sítios arqueológicos são destruídos ou depredados, os fósseis acabam no mercado negro e são apresentados em exposições fora do país. A pré-história é um quebra cabeça a ser montado e cada fóssil é uma dessas peças, se uma se perde, fica um espaço vazio e o conhecimento incompleto. Resgatar o cientista que há dentro de nós é contribuir para a solução desse ministério chamado EVOLUÇÃO.
uma boa pedida para enem....geo-historia !!
ResponderExcluirvaleu lulu por mais esse trabalho em prol dos seus filhotes de coração!! hehe